segunda-feira, 12 de julho de 2010

Sobre Férias.

Aaah! Chegaram as tão ansiadas férias de julho.
Em agosto, todos estarão com histórias novas e incríveis para contar.
Passe você as férias em New York ou Miami. Em Santos ou na Praia Grande.
Ou até mesmo vendo as paisagens idílicas, bucólicas e modorrentas dos campos salpicados de sol e de sono.(como eu.)

O fato é que há inúmeras maneiras diferentes de se gozar as férias.
(ou não, já que a própria expressão “gozar as férias” caiu em desuso. Talvez porque, como observam os humoristas e engraçadinhos, se alguém “gozar” todos os dias de suas férias, vai voltar em agosto ainda mais cansado do que antes. Mas isso não vem ao caso.)

Passamos junho fazendo loucos e dispendiosos planos para as férias...
Mas geralmente o perrengue prevalece, e somos obrigados a cogitar programas mais... Digamos... undergrounds.

E aqui vai um little TOPTOP com as idéias (jeriquentas) menos dispendiosas para curtir as férias de julho!!!! (que eu até pensara em realizar, antes de ficar novamente presa nos tentáculos de minha saudosa mamãe.)

1) Kombão kombo.—Junte uma renca de desocupados. Alugue uma Kombi branca ano 1979. (e veja se o freio funciona devidamente.) Mas tem que ter muita gente MESMO, porque geralmente os kombão de 79 pegam só no tranco, e olhe lá!
Depois, com tanta gente pra rachar a gasolina e os pedágios around the world, e com abrigo seguro para passar os dias (o kombão, oras! Afinal, quem precisa de banho?!), fica fácil... ta... Fica BARATO conhecer o vasto mundo que os espera. (ou o vasto mundo até que a Kombi enguice.)

2)Farofada litorânea.—(Meu sonho.) Vá até a padaria e encha a mochila com quantas guloseimas puder. (Ah! E um frango assado.) Depois, pegue o ônibus que, assim como muitos dejetos domésticos, vai desembocar na praia de Santos. Faça a farofada e volte no mesmo dia. (Você não vai ter grana para pagar um hotel e ficar DOIS dias ali, né!)

3)Carona no trem da soja.—meu amiguinho da remota Embu-Guaçú narrava uma façanha homérica que envolvia aboletar-se nos vagões em movimento que transportam soja do Cú do Judas até o porto de Santos. E lá se foi ele com sua cambada, todos faceiros, em riba do vagão e esperando ver o mar, até avistarem um guarda, que, à semelhança dos filmes americanos, resolve também andar sobre os vagões. E, como ensina Hollywood, o guarda também estaria empunhando uma arma. Mas a valentia hollywoodiana não prevaleceu sobre meu colega e os seus, que saltaram covardemente do vagão em movimento (tendo, um deles, quebrado a perna, e o outro, a bacia.) Só meu colega saíra ileso, graças a uma fofa e acolchoada moita de capim-gordura que amortecera sua queda.
Tinha, também, a história do Homem do Saco...