sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Sobre pequenas decepções cotidianas.(Fuéééé...)

É como eu sempre digo: "fuééé...".

Pra quem não sabe, eu tenho soltado um "fuééé" para cada uma das pequenas decepções cotidianas que nos acontecem durante os dias.
Por isso, falo "fué" milhares de vezes ao dia, passando o "fué" a constituir dois terços do meu vocabulário.

É isso. A vida é cheia de desilusões. Umas maiores, outras menores. E, sem mais delongas, aqui vai um TOP TOP com as MAIORES PEQUENAS DECEPÇÕES COTIDIANAS DAS MINHAS ÚLTIMAS SEMANAS!!!

1)O FUÉÉÉ DO SÉCULO!
Abri o ORKUT e vi um depoimento de uma grande amiga dos tempos de escola, mas que anda meio sumida.
Pensei: "Oh! Que bom! Ela se lembrou de mim!"

Pelas primeiras linhas percebi que era o convite para o aniversário do Henrique.
Parei um tempo para tentar lembrar quem diabos era Henrique, afinal... e me veio à cabeça a imagem de um daqueles meninos que não falavam com a turma dos mais feiosos e/ou nerds.

Pensei: "Oh! Puxa! Quanta consideração!" (Embora começando a achar estranho.) Continuei a ler: "Contamos com sua presença!"
"OoOooHhh... Ti miguxa MmaAaAiXxx FfoOfFaAa CuTticUtTiIiI..."_ pensei antes de ler a última linha que dizia:

"30 REAIS + REFRI + BREJA. "

Fuééé...tá explicado! T_T

2)CATUPIRY ALIENÍGENA
O catupiry do lanche do terminal tem gosto de plástico queimado com mostarda, e coloração levemente esverdeada.
Fuééé...

3)PISAR NA BOSTA EM SANTO AMARO.
A embreagem do busão pifou na frente do cemitério de Santo Amaro.

Descendo do coletivo para pegar outro, piso numa bosta de cachorro (ou de mendigo, que lá tem às pampas... prefiro não pensar nisto.) , e depois, num pedaço de lanche meio mastigado que rolava na calçada, e ainda tomo um puta susto com o tio de voz tenebrosa que dizia: "OoOolhAa Ooo CchHoOoOcOoolAaaate..."
Fué....

4) ESTE CASTELO AINDA SERÁ FUÉ... FUÉÉ... FUÉÉÉ...
Fui procurar uma galeria de arte sem o endereço da dita cuja, e , como não podia deixar de ser, acabei vagando pela rua errada. Fué.

Estava eu na minha segunda subida quando encontro, no melhor estilo bermududo de quem vai à padaria comprar pão, ninguém menos que PASCHOAL DA CONCEIÇÃO!
(silêncio...)
Se eu disser "Doutor Abobrinha" ajuda, né! (Que dó do cara...)

Ele deve ter lido na minha testa que fez parte da minha infância e me cumprimentou, meio ressabiado e com sorriso amarelo, talvez com medo de que eu fosse dar um gritinho estérico e pedir autógrafo.
Mas Doutor Abobrinha é do mal, e, portanto, não digno de gritinhos estéricos, nem nada disso!
Deixei-o ir após retribuir o "oi".

O que há de "Fué" em tudo isso?!?!
Justamente ter deixado ele ir! Eu viveria mais feliz se o tivesse arrebanhado pelo braço e suplicado:

"DOUTOR ABOBRINHA!!! Por favor! Diga que AQUELE CASTELO AINDA SERÁ MEU! BWA-BWaAaAaAA!!!!"

Fuéééé...

Um comentário:

  1. Isaura!

    Muito talento pra dissertar sobre fatos fortuitos...engraçadissima!

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